As palavras de amor precisam de eco,
Um nome que se diz é matriz de outro
Se amam os pares, nomeados amantes.
Um nome dito sem par é concha aberta
Perdida no fundo do mar das cobertas,
Alfa triste, signo que não existe sem Beta.
Ao dizer teu nome, quero ouvir de volta
Com flores como escolta, o meu nome,
Do contrário, a palavra da boca se perdeu.
Se um nome aninha-se na palma do peito
Envolto nas sedas fitas de nobres carícias
É ideal que em teu peito, o meu esteja igual.
Se não há no espaço o eco de meu nome,
Todas as vezes que teu nome por mim é dito,