As palavras de amor precisam de eco,
Um nome que se diz é matriz de outro
Se amam os pares, nomeados amantes.
Um nome dito sem par é concha aberta
Perdida no fundo do mar das cobertas,
Alfa triste, signo que não existe sem Beta.
Ao dizer teu nome, quero ouvir de volta
Com flores como escolta, o meu nome,
Do contrário, a palavra da boca se perdeu.
Se um nome aninha-se na palma do peito
Envolto nas sedas fitas de nobres carícias
É ideal que em teu peito, o meu esteja igual.
Se não há no espaço o eco de meu nome,
Todas as vezes que teu nome por mim é dito,
20 comentários:
Esse museion é uma coisa de louco! Um templo de ideias e criações! Que pose mais linda, que foto mais mística!!!!
Um eco de amor e descobertas!!!
Os versos... ah... os versos... uma escolta certa ao olimpo dos amantes!
Beijos e flores, deusas de tanta farta memória...
Um amor que não é uma via de mão dupla merece mesmo ser riscado. Mas dizes com tamanha elegância e inteligência, que fico pasmo por causa de vosso talento em dar as palavras uma textura santificada, mesmo se for para pôr um fim a uma relação, poetisa! O final é genial! A brincadeira com o pronome pessoal do caso recto. Aplausos!
A foto, apesar de mostrar, pela primeira vez no Mnemosine, um nu directo e frontal, é muito lúdica e bem feita, nada agressiva. Consigo olhar para ela e ver um coral em uma praia, abandonando os pronomes que não lhe sabem o nome.
Parabéns, gurias.
Beijinhos.
Teca,
que lindo o que você disse!!!
« uma escolta certa ao olimpo dos amantes!»
é para escrever um poema apenas para o verso dessa sua frase.
muito obrigada por permanecer.
um beijo, as flores, os deuses, tudo para você!
:)
C.C.
Obrigada por vir até aqui e comentar sua leitura.
abraço.
a ressonância da palavra, da sílaba que saliva em espera de se ouvir em si e no outro,
beijo
Assis,
é isso. exatamente!
obrigada, poeta, sempre e tanto.
um beijo.
É tão alto o nível dos comentários que me inibo.
Contentar-me-ei embevecido a admirar a fotografia!
... voltarei, voltarei porque os meu olhar ficou retido nesse verso:
«É ideal que em teu peito, o meu esteja igual.»
Mágico!!!
Abraço Imenso às Musas!!!
Um sentir amadurecido, passos em sincronia. Sim, é preciso fazer a dança, a dois. Adorei o poema, Elê!
Beijos,
Placco...
que fotógrafa maravilhosa, não é???
obrigada por vir, nos gostamos demais de sua presença!!!
beijo.
Leo... irmão,
volte.. porque nossos corações estão retidos em ti...
um beijo!!!
Tanita,
adorei adoraste!!! obrigada por enfeitar a nossa vida aqui, ali, em todo o lado!
um beijo.
Gurias!
Que linda arte-ode ao acasalamento!
Benditos riscos. A foto, a montagem, o escrito.
Beijos de admiração a todas
Por que parou? Parou por quê?
Esse é o mais luxuoso dos seus blogs. Só as imagens (como esta, fantástica) já me atordoam, e ainda tem o texto pra me nocautear...
"Se um nome aninha-se na palma do peito"... paralisa-me os dedos do pescoço!
Beijos, queridona!
Tatiana, querida,
que bom você aqui, em nosso blog de musas e lirismo, obrigada por vir, ficar, comentar. :)
um beijo!
Tuca, querido,
você é muito generoso!
paramos por falta imagens... ou melhor, quando começamos foi por causa das imagens... hoje temos uma fotógrafa maravilhosa, a Larissa, esse talento que você está vendo na realização da foto acima, mas não temos musa... ou seja, as moças da foto de Larissa são musas dela, que ela empresta a nós... claro que é bom, claro que é lindo, mas.... escrevo por conta das imagens e das mulheres nas imagens... bem, vou deixar de papo furado e tratar de escrever mais uns versos para cá, com foto de Larissa, que é para te agradar, quer?
obrigada pela parceria, amigo, você é grande.
um beijo.
SOM…
as sombras
sobram para mim
olhar
teu corpo
assim exposto
à guloseima do sonh(ar)
Assim
SOMos
esse olhar teu
zumbindo
subin-
do
(do – é caminho
do japonês) em mim
Mim
Podia esperar mais dois meses, não encontraria melhor que dizer…
Beijos***
poeta,
duetos assim, do Assim para mim, para nós com Mim, aqui, não poderiam ser mais imprescindíveis para a nossa alegoria de Musas.
honra-nos!
beijos.*.
thx
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A reciprocidade cria algo novo, um sentimento de completitude num momento que se eterniza em outros momentos, é o caminho que nos leva à celebração do corpo e da alma, da vida.
A imagem é um caso à parte, Larissa me colocou ao lado de uma mulher e minha visão à trouxe para muito perto de mim. Meu corpo, minha pessoa, não reagiu sexualmente mas me levou a um patamar acima, tocou-me de uma forma muito humana, despertou um sentimento que a companhia feminina desperta em mim, algo equivalente à um abraço, à um calor que aquece a alma... Muito legal, embora eu perceba o quanto estou só.
Feliz em ter vindo aqui.
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