Toda dor se acaba
em virada inversão
A saída é chegada
na volta ao portão
Não conta tempo
reter sentimento
Solidão é a utopia
de estrada vazia
córrego em temporal
é só chuva e lamaçal
De tudo o que pensas
somadas só as crenças
Não sobra nada
água estagnada.
foto: DanielSuleiman
8 comentários:
Maravilha, Nôra! Todo o esplendor dos puros de intestino. As estrofes de dois versos em aforismos, prenhes do mais romântico ceticismo, desaguam apoteoticamente no Mar Morto!
Posso repostar no meu blog, manuscrevendo em aramaico?
Beijos
Leva daqui o resultado dos que desaguam sem medida, Tuca!
leva para onde quiser! você, o amigo que se tornou, pode tudo com a poesia que eu humildemente faço para emporcalhar os muros das cidades imaginárias!
em aramaico arcaico? sublime!
me avisa se tiver tamanha coragem, no teu blog o meu poema vai virar gigante.
um beijo. e obrigada, sempre!
Te leio com a abertura e profundidade de quem gosta e conhece o que cria; tanto aqui, como lá, como aculá.
Quem vive de crenças, a água leva.
Em cada estrofe um sentimento.
Me vou satisfeito. Contente em te conhecer mais um pouco (por isso te acompanho); o amor faz isso, o bem querer também.
Embora distantes, juntos estamos.
Bjs, e uma certa saudade.
Te leio com a abertura e profundidade de quem gosta e conhece o que cria; tanto aqui, como lá, como aculá.
Quem vive de crenças, a água leva.
Em cada estrofe um sentimento.
Me vou satisfeito. Contente em te conhecer mais um pouco (por isso te acompanho); o amor faz isso, o bem querer também.
Embora distantes, juntos estamos.
Bjs, e uma certa saudade.
Como sempre a imagem admiravelmente servida pela cumplicidade das letras, parabéns!
MIRADA
olho as tuas costas
para as mirar
nu_as
não há roupa
a roubar
a beleza ‘se’ liberta
Assim
TUA MIRA
nunca me admirar
é-me admirável
até para mim
pois acredito
piamente
benta a tua língua!
Mim
sylvio,
você é leitor de meus textos mesmo quando eu demoro a escrever e eu preciso lhe agradecer sempre, obrigada!
não tenho ido aos blogs, nem aos meus eu vou e fico feliz por te ver aqui pela razão mais importante: apreciar o trabalho, não para retribuir uma visita ou manter-me indo ao teu blog, é raro e precisa ser agradecido outra vez: obrigada!
sigamos, sempre.
um beijo.
francisco,
sua presença, desde o início do Mnemosine, muitas vezes foi responsável por me motivar a escrever e manter o trabalho. ainda é, se queres saber, :)
de forma que exalto a parceria de teus versos com o nossos post´s e acho que há na união deles uma beleza que valeria a pena ser exposta em outro blog, um terceiro, que juntasse os nossos trabalhos e a tua leitura...
são anseios de fã, desejos...
um beijo***
gente, fico super feliz e orgulhosa deste nosso trabalho, e de ver que tempo passa e a Eleonora ßß só faz crescer. Que o Silvícola está firme e forte, e que o Francisco continua inspirado.
bj pra todos
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