DireitosReservados

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☆poemasEleonoraMarinoDuarte☆edição&arteWalkyriaSuleiman☆

7 de set. de 2011

Madrileña





































Pouco por causa das casas
muito por causa dos ventos
quentes e sempre quentes
os ventos nas casas claras,
Madri não diz onde mora...

Adiei desejar ir até Madri,
agora, afora a ida, quero!

Talvez por ser o elo entre nós
os não espanhóis, nós,
embarcados e ardentes,
vejo naquela Madri
a grande dama da Europa!

Pessoas a passeio agem
como se ela fosse passeio,
pouco em mim não é anseio
do anseio de haver Madri.

Cidades são todas factíveis
Madri é Espanha, me basta!

Basca desgarrada,
não sabem os turistas
a fera de ser Madri
o perigo de ser Madri
o desejo de ser Madri...

Pensei ouvir Madri aqui,
agora, como voz de praça
gritando por sobreviventes,
mas não há nada em mim
nem de Madri, nem em Madri.

Muitas vezes penso não existir
Madri, ou mesmo o que penso.
Mas quero-porque-quero Madri
ou também alguém que tenha
a Madri de mim dentro de si.




foto: CatharinaSuleiman

27 comentários:

Unknown disse...

la movida madreleña,


beijo

laerth motta disse...

OLÉ !!!

Eleonora Marino Duarte disse...

assis,

justíssimo!

Eleonora Marino Duarte disse...

laerth,

alô!!!!

guru martins disse...

...todos temos
um pouco a prepotência
de enfrentar um touro...

bj

betina moraes disse...

não é que é, guru?

abraço, meu amigo!!!!

placco araujo disse...

Uma das coisas mais bonitas que acho aqui neste espaço de vocês, é como vocês se jogam por inteiro no propósito do mesmo..

Lindo texto, linda imagem

Beijos, doce Betina... a musa numero 4..

Eleonora Marino Duarte disse...

placco,

você é uma ótima pessoa!

obrigada pela parceria.

aos poucos você está se tornando um entendedor de Mnemosine!

forte abraço, amigo leitor.

Moisés de Carvalho disse...

As vezes eu não comento um bom poema.
pois sempre acho que um bom poema fala por si so.

Mas a ausência do que dizer , é tão sonora quanto a magia que um bom poema oferece.

A postagem inteira é soberba.
e principalmente angular.

Um deleite para o abservador...

Um beijo bem grande pra vocês.
do tamanho da minha admiração.

betina moraes disse...

moisés,

gande poeta! obrigada pela leitura e palavras.

gostamos muito quando você vem.

abaços!!!!

Wania disse...

Escalando as próprias "paredes" e descobrindo a sua Madri!


Linda analogia poética, Betina e a tua foto tb está muito bonita. Parabéns, Meninas!

Bjs em todas

betina moraes disse...

milhões e beijos para você, francesinha! sua bela presença é um luxo!

Francisco Coimbra disse...

FATO & FOTO

amanhã ficarei meia-
-hora a olhar a fotografia,
talvez outro tanto
a olhar os versos sem ler
depois de ter lido
não sei quanto tempo

do que fizer haverá
fotografia e um poema,
qualquer deles, fotografia
ou poema, melhores
que as palavras que escrevo
como se tirasse uma foto?

embora, neste momento,
poesia e poema sejam um só
dizer onde me escrevo

Bom fim-de-semana!... Bjs

Unknown disse...

Assis
TMB me mata Barcelona!

Unknown disse...

Laerth
rsrsrsrs

Unknown disse...

Guru
e vacas e cobras e cachorros.

Unknown disse...

Placco...rsrsrsr
Tempo atrás a BB te deu uma aula de Mnenosine. Vejo que vc aprendeu bem.
Amigo querido, obrigada pelos comentários, incentivos, vc sempre tem algo bom a dizer, a inaugurar.
Obrigada mesmo

Unknown disse...

Moisés
Essa nossa poeta e essa nossa fotógrafa, não cabem em palavras.

Unknown disse...

Wania
olha, fala sério, tem parede mais difícil de escalar que as nossas?
Beijo procê

Unknown disse...

Francisco
vc está inscrito em nós!

Unknown disse...

BB
acho que só vc terá as minhas respostas atrasadas. Mas enfim, esse blog era tbm pra gente se divertir, né?
E a gente sabe se divertir.
Querida irmã...fique bem.

Francisco Coimbra disse...

Wal,
Actualizou, na beleza, com a maior presteza :)
Bjs
F

Unknown disse...

Francisco....
obrigada pela compreensão.
Estou tentando retornar, muitas são as veredas, muitos os atalhos.

Betina Moraes disse...

francisco,

amanhã vou ficar uma vida lendo o seu poema.

um beijo.

☆mnemosine☆ disse...

Sabe ßß,
ontem mesmo tava pensando naquele momento onde a Catharina disse, escreve algo, qqr coisa. Vc desnuda, com um véu ou uma canga, sei lá, escreveu direto sobre Madri, sobre a Europa. Cácomigo fiquei pensando.... mas nada disse. Parecia poema pronto. E pronto estava no mundo espiritual. Vc ia pra península poetizada..... península ibérica. Que coisa ßß, e hoje tem comentário no Marilenha..... sifudê, vai....

☆mnemosine☆ disse...

Francisco....
"embora, neste momento,
poesia e poema sejam um só
dizer onde me escrevo"

quem diria que o verbo se faria carne...e que carne!

Betina Moraes disse...

wal...

estou rindo aqui, achando que a vida é muito boa e que tudo está ligado, intimamente, com quem nos é marcado para conhecer e ficar, feito eu e você, assim, para sempre.

<3