DireitosReservados

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☆poemasEleonoraMarinoDuarte☆edição&arteWalkyriaSuleiman☆

24 de nov. de 2012

Afronta










Acabou-se o amor no mundo!
Sei por minha própria conta
na pontada que dói fundo,
no rumo que o coração aponta…

Desfeitas as pérolas das conchas
ignoradas as rimas e liras febris
separadas as mãos dantes atadas
vestidos os que estiveram nus.

Fim. Finda finalmente a quimera
que fez da Lua difusa musa de luz
explodindo em flor na Primavera,
o que sentia Madalena por Jesus…

Existiu! Quem amou, sentiu,
se não te aconteceu, esquece,
finge que não sabe, não viu,
toda chama, se abafada, perece…











31 comentários:

☆mnemosine☆ disse...

Eleonora, minha ßß querida.
Quem não dormiu no sleeping bag, nem sequer sonhou!

Mas vamos fazer renascer esse amor no mundo,
buscá-lo onde estiver ainda,
mesmo que em semente, dormente,
sabemos que ele persiste, insiste,
minha linda!

Obrigada Larissa pela foto que nos instiga a procurar o amor!
bjs da Walll

O COELHO DE DÉBORAH disse...

Eleonora,
leio-a com a felicidade e a ansiedade de um fã confesso.
Cada um dos versos de vossa afronta me fizeram dar viva a poesia. Aplausos!
Senti como se a rapariga da foto estivesse a me dizer as palavras escritas. Belo e belo e belo...

Parabéns para a fotógrafa Larissa, por expor tão bem os sentimentos em película...
parabéns Walkyria pelo bom gosto do espaço,
parabéns a ti, Eleonora, musa, mulher, poetisa imensa.
Um beijinho colectivo e carinhoso.

Betina Moraes disse...

C.C.

és sempre muito gentil e extremamente cuidadoso com o nosso espaço, preocupando-se em saudar cada uma de nós com o seu particular carinho. gosto muito do respeito que imprimes aos comentários, faz-me (nos) sentir que atingimos ao nosso objectivo.

muitíssimo obrigada, sinceramente.

um beijo.

Betina Moraes disse...

deusa Mnemosine,

o amor renasce sempre que alguém ousa ir mais longe do que limita a sua carne.
quando alguém deslimita-se!
difícil é a tarefa de encontrar esses deslimitados seres, que ousam amar, expor-se, fragilizar-se e gloriosamente se livrar das bagagens inúteis do egoísmo...


beijo.

Tania regina Contreiras disse...

Um poema ou um hino/ Eu o cantaria com fôlego. A poeta, dessa já não falo: amo! Parabéns a Larissa e a Wal. Esse espaço sempre foi especial.

Beijos,

Francisco Coimbra disse...

Não está em causa quem é violento, é o poema.

CEGA!

a palavra segue
até cegar o silêncio
fazendo-se então ouvir

num entanto
feito no entorno

em que SE/se faz dizer!
Assim

Comentar é participar a partir da leitura, o Assim fá-lo da escrita.
A_braços!!

Teté M. Jorge disse...

Ainda ecoa o lamento que li do Manoel de Barros: "A palavra amor anda vazia. Não tem gente dentro dela." É por aí que vai...

Uma obra esculpida esses versos que hoje vocês noz trazem... o que me emociona quando entro aqui é a concatenação de ideias entre todos... inclusive a harmonia entre escrita e forma... um luxo a fotografia!

Beijos.

Unknown disse...

Coelho da Débora

sempre vejo teus comentários, tão emocionados e cativantes. Não tenho sempre o ímpeto de escrever algo, mas desta vez tenho que dizer que de verdade, é uma honra, uma alegria, saber que tem gente como vc, interessada nesse nosso trabalho de musa, de mulher, dia-a-dia..... tecendo imagens e versos.
Obrigada

Unknown disse...

Coelho da Débora

sempre vejo teus comentários, tão emocionados e cativantes. Não tenho sempre o ímpeto de escrever algo, mas desta vez tenho que dizer que de verdade, é uma honra, uma alegria, saber que tem gente como vc, interessada nesse nosso trabalho de musa, de mulher, dia-a-dia..... tecendo imagens e versos.
Obrigada

Unknown disse...

Tania
véia de guerra, sempre pronta a escutar o indizível, que aliás é a especialidade da Eleonora....
Obrigada querida, por sua CIA e amizade.

Unknown disse...

Francisco....

o Assim é feito
separado por oceanos
e unido nos sentimentos.

O meu?
Gratidão e felicidade de tê-lo aqui com suas preciosas palavras.

Unknown disse...

Teca
a harmonia das pessoas que visitam este blog, é feita de palavras e emoções como as tuas.

obrigada por estar e ser!

Unknown disse...

Eleonora
não me atrevo a responder pela Deusa....

mas te digo, cá comigo, que limites são espaços importantes de serem percebidos.

Apenas de posse de nossos próprios limites, podemos enfim, arriscar um novo mapa, ou cartografia.... né ßß?

Eleonora Marino Duarte disse...

Teca,

para mim foi muito importante atrair-te para cá, sabia? acho-a extremamente sensível e muito generosa, jamais poderia perder a chance de tê-la entre nós.

obrigada pela sua atenção e carinho, a caixa de comentários fica mais bela com você presente.


um beijo com as flores amarelas.

Eleonora Marino Duarte disse...

Tanita,

você me dá folego, vida e muita motivação!!!!!

arte e astral andam junto com você.

obrigada pela parceria!!!!!


um beijo.

Eleonora Marino Duarte disse...

francisco,

a tua palavra cega por causa da tanta luz que carrega nas letras.


Assim está presente desde maio de 2011 e eu comemoro a sua permanência entre nós.

obrigada pelo carinho e pela poesia, sempre a enfeitar a vi(n)da !!!!


um beijo.*.

Eleonora Marino Duarte disse...

Wal...
<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3

Tatiana disse...

Eleo,
tudo o que se acaba
é só para começar de novo!
Avante, guria!
Beijo

placco araujo disse...

Tenho estado bem distante daqui, mas o prazer da volta é inenarrável!
E continuo gostando muito deste clima, desta prosa que se estabelece após cada texto, cada foto, que faz deste um lugar especial.
Por acaso, atraído pela beleza do sorriso e dos olhos de Betina (que eu não sabia Eleonora) me trouxeram de volta.
Quanto ao texto, vou até roubar trechos para postá-los junto aos vídeos que coloco no face.
Walkyria... dê notícias. Continuo sem beber (há 424 dias) mas também continuo com vontade daquele nosso happy tão prometido.

Beijos e_ternos a todas!!!

Betina Moraes disse...

Tatiana,

que bom ver você aqui moça!!!!

você está certa, tudo o que acaba recomeça, sobre outra esfera, corpo ou condição, é o que garante o moto contínuo, a vida, a eternidade!

os poemas são escritos apenas inspirados nas imagens... a posição da modelo, a linguagem corporal, os gestos congelados... me pareceu que a moça foi afrontada por algo terrivelmente incomodo e aí entro eu, o meu eu, a minha intimidade e vivência. a única coisa capaz de me afrontar é a amor ter fim! e quando o amor acaba? não sei... mas no caso da foto pensei que o amado da moça disse a ela, com todas as letras: eu não a amo... então o vulcão da profunda decepção entrou em atividade e ela, ela que foi afrontada pela inesperada notícia, no auge do amor dela por ele, termina descobrindo que, se ele não a ama, a ela que tanto o ama, então não existe amor me parte nenhuma... nem dentro dela mais... ela passa a afrontar o mundo!

viu? me fez viajar na questão! rs


um beijo imenso querida.

Betina Moraes disse...

Placco,

se minha face no "face" te fez voltar, então, VIVA O SORRISO E OS OLHOS DE BETINA!!!!!! rsrs

falando sério, que bom que voltou, este blog precisa de você, dos seus comentários, da sua presença, da sua amizade. fico particularmente feliz por lhe ver aqui e por ser sua nova amiga de facebook!!!

fico honrada por ter meu texto levado por si, é um presente quando a nossa poesia ganha o mundo pelas mãos de um leitor, eu te agradeço, de verdade.

Betina Moraes é um nome criado quando comecei a escrever e acabou virando um nome do meu nome... rs gosto dele e gosto do meu, afinal, podemos ser tantos quantos couberem em nós.

obrigada pelo retorno tão carinhoso e pela presença,

um beijo.

Unknown disse...

Edson.....
como gosto quando vc acessa nossos blogs. Vc traz uma força, uma alegria, impressionante.
Te agradeço sempre, por tudo, vc sabe, parece mentira mas temos uma história!
Eu costumava dizer que, um bom blog se conhece pelos comentários.
Vc faz o nosso blog ser bom!

Loise Maria Coelho disse...

caramba, Betinora, que blog maneiro!!!!

O seu poema é um tapa na cara, fiquei com muita vontade de levar ele para a minha aula de literatura.

Essas fotos são tudo de bom.

beiju.

Betina Moraes disse...

Loise, doce,

:)

se você gostou, fico satisfeita!

as fotos são um luxo mesmo!!!

obrigada por vir, querida.

um beijo.

Sylvio de Alencar. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sylvio de Alencar. disse...

Um desabafo..., lindo aliás, como só você consegue perpetrar.
Me forço a não usar a palavra 'inevitável'; na verdade, não deveria evitar, pois é
"difícil é a tarefa de encontrar esses deslimitados seres, que ousam amar, expor-se, fragilizar-se e gloriosamente se livrar das bagagens inúteis do egoísmo..."

Abraços.

Eleonora Marino Duarte disse...

Sylvio,

o amor é é coisa mais fácil que existe! a correspondência de um amor é a coisa mais difícil que há! e se resume muito no que você disse: Egoísmo! puro, genuíno e simples.

mas você, pessoa de tanta generosidade, sabe que não devemos desistir nunca de achar o "outro" que é o nosso.

ou ser achado por ele! :)

obrigada por vir, amigo,
um beijo enorme!

O COELHO DE DÉBORAH disse...

O nível do diálogo aqui é impressionante!

Suzana Guimarães disse...

"...toda chama, se abafada, perece…"

Muito lindo!

Beijos,

Suzana Guimarães, Lily

Betina Moraes disse...

Suzana,
Lily...

"eu gosto dos que tem fome,
dos que morrem de vontade,
dos que secam de desejo,
dos que ardem.."

Sei que para você é assim, sei que sabes o quanto é perigoso abafar a chama.

:)

obrigada, por vir e ficar.

um beijo.

Sylvio de Alencar. disse...

A dor de um fingir é maior que a consciência de um amor que não vivido
que venha a dor pois, embora pareça difusa, constante mas difusa.
Poemas são como colheres que mexem o açúcar do fundo do copo,
me faz lembrar o doce que não saboreio, na intensidade esquecida.

Ficarei por aqui em minha leitura do que lhe vai, o que lhe foi pelo espírito, algumas postagens eu não comentarei, mas, lerei todas. Fico perto de você e de mim em sua escrita, não tenho porque me furtar à ela.
Um beijo.