DireitosReservados

DireitosReservados
☆poemasEleonoraMarinoDuarte☆edição&arteWalkyriaSuleiman☆

12 de abr. de 2012

Séfira












Toda dor se acaba
em virada inversão

A saída é chegada
na volta ao portão

Não conta tempo
reter sentimento

Solidão é a utopia
de estrada vazia

córrego em temporal
é só chuva e lamaçal

De tudo o que pensas
somadas só as crenças

Não sobra nada
água estagnada.

















foto: DanielSuleiman

8 comentários:

Tuca Zamagna disse...

Maravilha, Nôra! Todo o esplendor dos puros de intestino. As estrofes de dois versos em aforismos, prenhes do mais romântico ceticismo, desaguam apoteoticamente no Mar Morto!

Posso repostar no meu blog, manuscrevendo em aramaico?

Beijos

Betina Moraes disse...

Leva daqui o resultado dos que desaguam sem medida, Tuca!

leva para onde quiser! você, o amigo que se tornou, pode tudo com a poesia que eu humildemente faço para emporcalhar os muros das cidades imaginárias!
em aramaico arcaico? sublime!
me avisa se tiver tamanha coragem, no teu blog o meu poema vai virar gigante.
um beijo. e obrigada, sempre!

Anônimo disse...

Te leio com a abertura e profundidade de quem gosta e conhece o que cria; tanto aqui, como lá, como aculá.

Quem vive de crenças, a água leva.
Em cada estrofe um sentimento.
Me vou satisfeito. Contente em te conhecer mais um pouco (por isso te acompanho); o amor faz isso, o bem querer também.

Embora distantes, juntos estamos.
Bjs, e uma certa saudade.

Sylvio de Alencar. disse...

Te leio com a abertura e profundidade de quem gosta e conhece o que cria; tanto aqui, como lá, como aculá.

Quem vive de crenças, a água leva.
Em cada estrofe um sentimento.
Me vou satisfeito. Contente em te conhecer mais um pouco (por isso te acompanho); o amor faz isso, o bem querer também.

Embora distantes, juntos estamos.
Bjs, e uma certa saudade.

Francisco Coimbra disse...

Como sempre a imagem admiravelmente servida pela cumplicidade das letras, parabéns!


MIRADA

olho as tuas costas
para as mirar
nu_as

não há roupa
a roubar

a beleza ‘se’ liberta
Assim

TUA MIRA

nunca me admirar
é-me admirável
até para mim

pois acredito
piamente

benta a tua língua!
Mim

Eleonora Marino Duarte disse...

sylvio,

você é leitor de meus textos mesmo quando eu demoro a escrever e eu preciso lhe agradecer sempre, obrigada!
não tenho ido aos blogs, nem aos meus eu vou e fico feliz por te ver aqui pela razão mais importante: apreciar o trabalho, não para retribuir uma visita ou manter-me indo ao teu blog, é raro e precisa ser agradecido outra vez: obrigada!

sigamos, sempre.

um beijo.

Eleonora Marino Duarte disse...

francisco,

sua presença, desde o início do Mnemosine, muitas vezes foi responsável por me motivar a escrever e manter o trabalho. ainda é, se queres saber, :)

de forma que exalto a parceria de teus versos com o nossos post´s e acho que há na união deles uma beleza que valeria a pena ser exposta em outro blog, um terceiro, que juntasse os nossos trabalhos e a tua leitura...
são anseios de fã, desejos...

um beijo***

☆mnemosine☆ disse...

gente, fico super feliz e orgulhosa deste nosso trabalho, e de ver que tempo passa e a Eleonora ßß só faz crescer. Que o Silvícola está firme e forte, e que o Francisco continua inspirado.
bj pra todos