DireitosReservados

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☆poemasEleonoraMarinoDuarte☆edição&arteWalkyriaSuleiman☆

1 de dez. de 2011

Calle de La Reina

  


            Soberba, a sombra se impõem
            a paisagem. De passagem avisto,
            incomum como divindade sem véu,
            a mulher em estado de posse!

Dela se habilitam os moços e eu,
imagem de desejo em carne e fé
imantando a rua nas delícias profanas,
enchendo a calçada de vivas flores.
  
                                                  Está em mim, ela que é rainha ali,
                                                  estou nela, eu que sou a rainha de mim.
                                                  Mas por onde quer que vá, sem trégua,
                                                  traz o infortúnio de ser a soberana de si!








foto: MárciaBorlengui - da série Cadeira Itinerante

14 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Uau!...essa mulher em estado de posse está ma-ra-vi-lho-sa...Na imagem e nas palavras, sem falar que ao vivo é, nunca duvido, PODEROSA!

beijos, meninas!

guru martins disse...

"...o infortúnio de ser
a soberana de si!"

aí que mora
o grande dilema...
pensei sobre isso hoje
claro,não com essa poesia

bj

Helcio Maia disse...

Altaneira estampa, garrafa sem tampa, permitindo que saia a fumaça e fique a saia tão cheia de graça.

eleonora marino duarte disse...

tanita,

está linda a wal na foto...

a rainha!


um beijo e sempre e tanto é necessário agradecer a você por permanecer e nos estimular...

obrigada!

eleonora marino duarte disse...

guru,
ah, me conta?

obrigada por permanecer, querido amigo da vinda inteira!


beijo.

Betina Moraes disse...

helcio,

nada à acrescentar! bonito isso que você disse...

beijo.

Tania regina Contreiras disse...

Ela está lindíssima, mesmo! Rainha, poderosa!
Bjos,

eleonora marino duarte disse...

tanita!!

Francisco Coimbra disse...

POSSE

a posse da pose
só possui
quem

a possui
sendo possuída

por quem a tem!
Assim

POSSO

se não pergunto
quero posso
pouso

mas o repouso
é teu colo

então me colo…
Mim

RAÍZ_ES…

então me calo
como calo
planta

num chão
posto

da raiz à folha
R

Betina Moraes disse...

francisco, já tão querido,

o amor de Assim e Mim vai traduzindo as entrelinhas de uma escrita, de uma imagem. R se coloca a observar e não resiste em criar um verso sobre a sua solidão de voyeur... o trio faz o par do amor e a sombra da solidão.


um beijo, sempre.

Unknown disse...

Gentefina
de cá e de lá do oceano

obrigada por entrarem no nosso blog, feito com tanto carinho e apreço.

Adoro as poesias dos commentes, Francisco inspirado,
assim como os comments,
adoro a fidelidade, viu Tania querida,
e a novidade,
Hélcio querido, não esqueça do céu por conta de musas heim....

Enfim, os poemas da Betina são mesmo inesquecíveis, e as fotos da Catha e da Márcia, são tão diferentes e igualmnete fantásticas.

Obrigada gentefina. e obrigada minhas companheiras.

Betina Moraes disse...

wal... não faz assim que eu acabo emocionando...

Francisco Coimbra disse...

este sentido
onde tiro
o caos

um sentido
sereno

onde fluo…
Assim

DESEJO-TE

TE DESEJO

sentindo este
tirar desta
roupa

dispo-me
e nua

sou toda tua()
Mim

SIM

dizer
a poesia
num dizê-la

a_
_o sentir

seus sentidos
Assim

NÃO

mais
qualquer
coisa

vem
agora

de novo!
Mim

beijos criativos
para as criadoras
donas da memória
aqui em Mnemosine
F

eleonora marino duarte disse...

francisco,

os acréscimos de tua poesia acabam me fazendo invejar o amor entre Mim e Assim...

que belo par!

me pergunto se eles se olham com os olhos tão cheios de desejo e paixão como quando escrevem.. acho que R pode responder a isso.

um beijo!